Uma cidade auto-sustentável é aquela que produz, armazena e recicla recursos suficientes para o sustento da população envolvida, com dignidade, com mínimo impacto sobre o meio-ambiente circundante, dando o tempo necessário para a natureza recompor seus recursos renováveis
domingo, 15 de agosto de 2010
Grandes prédios têm lucro com sustentabilidade
Dois grandes e bons exemplos de sustentabilidade acabam de vir de cima: o tradicionalíssimo edifício Empire State Building, em Nova York (Estados Unidos), e o condomínio Dockside Green, em Victoria (Canadá).
Após a conclusão do programa de reabilitação energética do prédio, a expectativa é que o Empire State reduza seu consumo de energia em mais de 38%, os custos com energia em US$ 4,4 milhões por ano (cerca de R$ 7,9 milhões), e as emissões de carbono em 105 mil toneladas nos próximos 15 anos.
No Canadá, a diferença é que a iniciativa já existe, e os ganhos à natureza são notáveis. Situado ao norte da cidade de Victoria, o complexo de edifícios de 70 mil m² não destruiu o ambiente, mas cedeu espaço a ele. Além de aprimorar a rede de lagoas e canais e torná-la ‘habitável’ para plantas e animais, a administração criou também um riacho artificial que circula água reciclada em uma usina subterrânea de tratamento de esgoto.
Há também turbinas de ventos nos telhados e sistemas de ventilação com ar externo e de uso de energia solar. Com isso, não há necessidade de uso de combustíveis fósseis para proporcionar calor à região. Originalmente uma sociedade entre um grupo de aprimoramento de moinhos de vento e o sindicato de crédito canadense, o projeto foi orçado em cerca de R$ 852 mil. O resultado para os moradores é que as contas de energia e de água juntas não chegam a R$ 25 (15 dólares canadenses).
Fonte: Andrés Bruzzone Comunicação
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