domingo, 12 de maio de 2013

Metrópole inteligente na Ásia custará menos que Copa do Mundo de 2014





Cidades do futuro

Iskandar Malásia - este é nome da primeira "metrópole inteligente" do sudeste asiático.

A cidade está sendo construída com fundações firmes em princípios de integração social, baixas emissões de carbono, economia verde, tecnologias verdes, sustentabilidade e todos os demais conceitos relacionados com uma nova economia mundial.

Mas será que o caminho é realmente investir em cidades? Parece que sim, desde que sejam cidades concebidas em novos formatos.

As Nações Unidas estimam que a população humana passará dos atuais 7 bilhões para 9 bilhões até 2050 - e mais de 6 bilhões vão viver em ambientes urbanos, um número que é quase o dobro de hoje.

Esse aumento exigirá a construção de uma cidade de 1 milhão de habitantes a cada semana até 2050, segundo cálculos dos especialistas.

Além disso, o estresse ambiental causado por esse intenso crescimento urbano será imenso - mais de 70% das emissões de CO2 hoje se relacionam com as necessidades das cidades.

É por isso que especialistas internacionais afirmam que Iskandar e outros empreendimentos do tipo são modelos para o desenvolvimento urbano sobretudo nos países emergentes, com populações que crescem a taxas mais altas.





Opções para o futuro

E dinheiro para isso também parece não faltar.

Iskandar já se mostrou um poderoso ímã para o investimento privado, incluindo enormes estúdios da Pinewood Films, o primeiro parque temático Legoland da Ásia, e campi remotos de diversas universidades ocidentais, incluindo Universidade Newcastle do Reino Unido, Universidade de Southampton e Marlborough College, todas localizadas na "edu-city" de 140 hectares.

De 2006, quando o projeto foi iniciado, até junho de 2012, Iskandar atraiu US$ 31,2 bilhões em investimentos, 38% dos quais vindos de fontes estrangeiras.

Isso é menos do que custará a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

A diferença é que, em vez de consumo de recursos públicos e estádios sem utilização, a cidade de Iskandar deverá ter um PIB de US$ 93,3 bilhões em 2025, um aumento de 465% em relação a 2005, antes do início do projeto - um PIB per capita de US$ 31.100 dólares.

Além da "metrópole inteligente" de Iskandar, a Malásia está criando "aldeias inteligentes" e "eco-cidades", constituídas de casas a preços acessíveis, instalações educacionais, de formação e de lazer de alta tecnologia e um sistema agrícola criativo, em circuito fechado, proporcionando alimentos e renda suplementar aos moradores das pequenas cidades.

Fonte: Inovação Tecnológica

domingo, 22 de janeiro de 2012

Cidade Vertical proposta em Xangai

Muito interessante esse documentário realizado pelo "Engenharia Extrema" do canal "Discovery Channel". O programa trata sobre uma cidade vertical sustentável que está sendo proposta para Xangai.

Achei muito interessante que o vídeo traz diversas técnicas de sustentabilidade, como fazenda urbana, captação de luz, vidros inteligentes, transporte vertical, etc.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Coleta seletiva deve ser implantada em todo Brasil até 2014


Em quatro anos, no dia 3 de agosto de 2014, o Brasil estará livre dos lixões a céu aberto, presentes em quase todos os municípios brasileiros. Isso é o que prevê o artigo nº 54 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) recentemente regulamentada por Decreto Presidencial, em 23 de dezembro de 2010. Também ficará proibido, a partir de 2014, colocar em aterros sanitários qualquer tipo de resíduo que seja passível de reciclagem ou reutilização.

Isso significa que os municípios brasileiros, para se adequar a nova legislação, terão que criar leis municipais para a implantação da coleta seletiva.

Uma outra data definida na regulamentação da PNRS é quanto à elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Pela regulamentação, a União, por meio do Ministério do Meio Ambiente, tem 180 dias de prazo, a contar da publicação do Decreto, para elaborar a proposta preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, com vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 anos, devendo ser atualizado a cada quatro. A proposta do plano será submetida à consulta pública, pelo prazo mínimo de 60 dias.

Em sua versão preliminar, o Plano de Resíduos Sólidos vai definir metas, programas e ações para todos os resíduos sólidos. Para sua construção, a ser coordenada por um comitê interministerial, será utilizada a experiência e estudos sobre resíduos sólidos já acumulados em 18 estados da Federação.

O Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos, será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e composto por nove ministérios mais a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

Logística reversa

De acordo com o texto do Decreto, logística reversa é o instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

A regulamentação definiu como se dará a responsabilidade compartilhada no tratamento de seis tipos de resíduos e determinou a criação de um comitê orientador para tratar destes casos específicos. São eles: pneus; pilhas e baterias; embalagens de agrotóxicos e óleos lubrificantes além das lâmpadas fluorescentes e dos eletroeletrônicos. O comitê orientador vai também definir cronograma de logística reversa para um outro conjunto de resíduos que inclui as embalagens e produtos que provoquem impacto ambiental e na saúde pública.

Embalagens

A novidade que a regulamentação traz é a obrigatoriedade da logística reversa para embalagens. O secretário explica que é possível aplicar o procedimento para todo o tipo de embalagem que entulham os lixões atualmente, inclusive embalagens de bebidas. Ele relata, inclusive, que o Ministério do Meio Ambiente já foi formalmente procurado pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) para informar que estão aptos a fazer a coleta de óleos lubrificantes. O MMA foi também procurado pela Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vdro (Abividro) que demonstrou interesse em implantar a logística reversa em embalagens de vidro.

Segundo ele, existem duas formas de se fazer a logística reversa para embalagens. Uma, de iniciativa do setor empresarial, que pode instituir o procedimento para uma determinada cadeia. A outra, de iniciativa do Poder Público. Neste caso, o primeiro passo é a publicação de edital, onde o comitê orientador dá início ao processo de acordo setorial. No edital estarão fixados o prazo, as metas e a metodologia para elaboração de estudos de impacto econômico e social.

Catadores

A regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) dá atenção especial aos catadores de materiais recicláveis. Está definido, por exemplo, que o sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos e a logística reversa priorizarão a participação de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis constituídas por pessoas físicas de baixa renda.

Determina também que os planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos definam programas e ações para a participação dos grupos interessados, em especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis também constituídas por pessoas físicas de baixa renda.

Diretrizes

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em agosto de 2010, contém as diretrizes para a gestão, o gerenciamento e o manejo dos resíduos sólidos. Ela também incentiva os fabricantes a adotar procedimentos adequados à produção de produtos não agressivos ao ambiente e à saúde humana e à destinação final correta dos rejeitos da produção.

Sua aprovação representou um amplo consenso envolvendo todos os atores que fazem parte dos mais diversos ciclos da produção de resíduos sólidos no Brasil.

Fonte: Canal Rural

domingo, 19 de setembro de 2010

Designers propõem um novo metrô suspenso


A Bienal Brasileira de Design, que ocorre em Curitiba, no Paraná, conta com projetos interessantes, desenhados por jovens recém-formados. Um deles chama a atenção. É o Sistema Suspenso de Transporte, projetado pelos alunos Elisa Irokawa e Rafael de Oliveira Costa, da Universidade Estadual de Minas Gerais.

O objetivo dos dois designers é solucionar os problemas de transporte público, que atingem as grandes metrópoles brasileiras. A partir de torres de aço carbono e um par de estrutura elevada onde são fixados os trilhos, os vagões mais estreitos e mais leves se deslocam em suas laterais por meio de tecnologia de eletromagnetismo, usando energia limpa.

Na visão dos desigers, essa nova forma supsensa de metro poderia desafogar o trânsito caótico das grandes cidades. O projeto faz parte do programa Design Excellence Brazil e é finalista do IF Concept Award, na Alemanha. A Bienal Brasileira de Design segue até o próximo dia 31 de outubro.

Fonte: Exame

sábado, 11 de setembro de 2010

Solução para problemas de sustentabilidade é melhor gestão da cidade


O arquiteto consultor das Nações Unidas na área do urbanismo, Jaime Lerner, afirmou em Lisboa que a luta pela sustentabilidade e qualidade de vida passa por uma melhor gestão das cidades.

Jaime Lerner foi orador na abertura do Green Festival 2010, evento de sustentabilidade no Centro de Congressos do Estoril, Cascais, com um discurso que, segundo disse à Lusa pretendeu mostrar que «a cidade é possível».

Reconhecido como modelo no que toca ao ambiente e ao planejamento urbano, Jaime Lerner considera que as cidades têm de unir funções, conciliar a estrutura de vida e trabalho.

«Para chegar à sustentabilidade é necessário, em primeiro lugar, usar menos o automóvel e para isso as cidades são obrigadas a prover bons sistemas de transporte público», sustentou, sublinhando que a sustentabilidade é «a equação entre aquilo que se poupa e que se desperdiça».

Separar o lixo e encurtar a distância entre casa e o trabalho são outras das formas de se diminuir o problema.

Contudo, realçou, «não é isso que se vê em muitas cidades do mundo. Há guetos de gente rica, guetos de gente pobre e pessoas a quererem morar na cidade, mas fora dela. Isso traz desperdício de energia e todo o tipo de problemas».

O arquiteto classificou as cidades portuguesas como «belíssimas» e deixou alguns conselhos: «É muito importante que mantenham a sua identidade, sigam a trilha dos seus caminhos e da sua memória, não copiem modelos e não adoptem soluções que separem as pessoas umas das outras».

Eleito pela revista Times como uma das personalidades mundiais de 2009, o trabalho de Lerner ficou marcado pela sua gestão da cidade de Curitiba, no Brasil, onde, enquanto chefe do município, alterou radicalmente o sistema de transportes, zonas verdes e o tratamento de resíduos, tornando aquela numa das cidades mais exemplares a níveis ambientais.

Fonte: sol.sapo.pt

domingo, 15 de agosto de 2010

Grandes prédios têm lucro com sustentabilidade


Dois grandes e bons exemplos de sustentabilidade acabam de vir de cima: o tradicionalíssimo edifício Empire State Building, em Nova York (Estados Unidos), e o condomínio Dockside Green, em Victoria (Canadá).

Após a conclusão do programa de reabilitação energética do prédio, a expectativa é que o Empire State reduza seu consumo de energia em mais de 38%, os custos com energia em US$ 4,4 milhões por ano (cerca de R$ 7,9 milhões), e as emissões de carbono em 105 mil toneladas nos próximos 15 anos.

No Canadá, a diferença é que a iniciativa já existe, e os ganhos à natureza são notáveis. Situado ao norte da cidade de Victoria, o complexo de edifícios de 70 mil m² não destruiu o ambiente, mas cedeu espaço a ele. Além de aprimorar a rede de lagoas e canais e torná-la ‘habitável’ para plantas e animais, a administração criou também um riacho artificial que circula água reciclada em uma usina subterrânea de tratamento de esgoto.

Há também turbinas de ventos nos telhados e sistemas de ventilação com ar externo e de uso de energia solar. Com isso, não há necessidade de uso de combustíveis fósseis para proporcionar calor à região. Originalmente uma sociedade entre um grupo de aprimoramento de moinhos de vento e o sindicato de crédito canadense, o projeto foi orçado em cerca de R$ 852 mil. O resultado para os moradores é que as contas de energia e de água juntas não chegam a R$ 25 (15 dólares canadenses).

Fonte: Andrés Bruzzone Comunicação

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

'Ônibus-túnel' é proposto para resolver problema de trânsito na China


Um novo projeto de ônibus promete resolver os problemas de trânsito na China. A empresa de engenharia Shenzhen Huashi Future Parking Equipment está propondo que o governo adote um ônibus que oferece livre passagem para os carros, mesmo quando está parado no ponto para pegar passageiros. É praticamente um "ônibus-túnel".

Batizado de “3D Express Coach”, o veículo de 4,5 metros de altura tem um design inovador. Como se pode ver no croquis do projeto, os passageiros ficam confortavelmente sentados no nível superior. A capacidade máxima é de 1400 passageiros por vez. O ônibus atinge velocidade de 60 km/hora. Mas o melhor é que o projeto leva em conta a busca por menores índices de poluição: o ônibus elétrico funcionaria a base de energia solar.

Graças à tecnologia de radar aplicada a scanners dentro do ônibus, os carros que “atravessam” o interior do veículo são avisados por um ruído sonoro quando por acaso se aproximam muito das paredes internas. E, no caso de algum acidente, o ônibus conta com uma rampa inflável semelhante a dos aviões, por onde os passageiros poderiam escorregar sem qualquer risco.