sábado, 22 de maio de 2010

Lilypad, uma ecocidade flutuante




Incrível protótipo de cidade flutuante auto-sustentável e ecologicamente correta, criado pelo arquiteto belga Vincent Callebaut, que usou como inspiração o formato da nossa conhecida Vitória-régia. Com capacidade para até 50.000 habitantes, lago central para captação e purificação da água das chuvas, desenvolvimento de fauna e flora e reciclagem do CO2 gerado, é uma das muitas solucões buscadas para a acomodação de mais habitantes no planeta sem prejudicar o meio ambiente.

Projeto da maior cidade vertical em Dubai

Dubai já possui as maiores, mais belas e fascinantes construções do mundo, como o prédio mais alto (Burj Dubai), hotel mais luxuoso (Burj Al Arab), maior pista de sky coberta, arquipélagos artificiais, etc.

Agora o Xeique (dono de Dubai) pretende construir em Dubai, através de consórcios com as maiores construtoras do mundo, a maior estrutura da Terra, a "Cidade Vertical". Com
2,4 quilometros de altura, o composto de vários prédios (1 central e 3 ao redor) seria nada mais nada menos que 3 vezes maior que o futuro maior prédio do mundo, o citado Burj Dubai. Sua base seria do tamanho de pequenas cidades brasileiras e o prédio abrigaria dezenas de escritórios, condomínios residenciais, hoteis, supermercados, lojas e até parques temáticos.

Seu sistema seria composto de "microcidades", independentes, onde o morador tivesse tudo ali, ao lado.

Sua localização seria na costa, ou melhor, praticamente "dentro do mar", sendo possível que grandes embarcações atracassem diretamente numa das portas principais do prédio.

Pirâmide 'high tech' gigante seria capaz de abrigar 1 milhão de pessoas




Um grupo de arquitetos de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, quer construir nos próximos anos uma cidade ecológica e auto-sustentável no país. O design, em forma de pirâmide, prevê a instalação de turbinas eólicas e painéis solares para produção de energia, e sensores biométricos - como leitores de impressão digital e da íris - para controlar a segurança dos moradores.

Batizada de 'Ziggurat', a cidade planejada seria gigante: só a base ocupa uma área de 2,3 quilômetros quadrados. No ponto mais alto, ela teria 1.200 metros, mais do que o maior prédio em construção do mundo, o Burj Dubai, que deve atingir 820 metros quando for inaugurado em 2009.

Os arquitetos argumentam, no entanto, que a obra é ecológica, já que ela ocuparia 10% da área normalmente utilizada para abrigar 1 milhão de moradores. "Os outros 90%, por exemplo, podem ser utilizados como área de agricultura", afirma o diretor da empresa responsável pelo projeto, Ridas Matonis. Além disso, o prédio eliminaria a necessidade de produção externa de energia elétrica.

O transporte seria feito por uma rede de monotrilhos e elevadores ligados por todo o prédio, reduzindo a necessidade de automóveis. Os sistemas seriam controlados por um computador central. Como para acessar áreas restritas do prédio as pessoas precisam se identificar - pelos sensores de biometria -, um computador vai controlar a necessidade de serviços de transporte em cada área em tempo real.

Uma maquete e o projeto final do 'Ziggurat' serão apresentados na convenção de arquitetura Cityscape Dubai, que ocorre em outubro nos Emirados Árabes.

Projeto de ecocidade ao sul de Seoul, Coréia do Sul


O escritório de arquitetura MVRDV recentemente ganhou o Gwanggyo City Centre Competition com este incrível design para uma nova cidade ao sul de Seoul, Coréia do Sul. Projetado como uma acrópoles verde de "montanhas" com formas orgânicas, a complexa proposta é uma cidade completamente auto-sustentável para até 77 mil habitantes. Cidades similares, comuns na Coréia do Sul, concentram residências, escritórios e divertimento todos em um centro interativo, reduzindo assim a dependência do carro ou viagens de trem e que ao mesmo tempo criam um forte sentimento de comunidade.

Masdar pretende ser a primeira cidade auto-sustentável do mundo

A cidade de Masdar, em Abu Dhabi (o maior de todos os sete Emirados Árabes, pretende ser a primeira cidade auto-sustentável do mundo. A cidade, que estará concluída em 2014, minimiza as necessidades energéticas, não utiliza combustíveis fósseis, é livre de emissões de gás e será abastecida por energias renováveis. Todos os resíduos gerados são reciclados ou eliminados sob a forma de inertes. As ruas estão reservadas para transportes públicos (metro ligeiro, eléctrico e táxis).

Concebido pela empresa britânica Foster and Partners, este projecto, lançado em 2006, deverá estar concluído em 2014, embora os primeiros moradores cheguem no próximo ano.

Está prevista a construção de uma grande central eléctrica fotovoltaica que irá fornecer a energia necessária aos trabalhos de construção. Nos subúrbios serão colocados parques eólicos e, também está prevista a construção de uma grande fábrica de hidrogénio.

O projecto foi elaborado de forma a minimizar as necessidades energéticas da cidade. Assim, o traçado das ruas facilita o movimento contínuo do vento. As avenidas são estreitas e sombrias para incentivar as deslocações a pé e para minimizar o calor do deserto. Os edifícios, cujo desenho arquitectónico e de grupo irá respeitar a tradição do lugar, terão entre quatro e seis andares e não devem exceder os 40 metros de altura. O perímetro urbano, que terá uma extensão de seis quilómetros quadrados, vai acolher cerca 50.000 habitantes e 15.000 empresas.

Os telhados dos prédios terão painéis solares e será através da energia do Sol que a fábrica de dessalinização irá fornecer água para toda a cidade. Cerca de 80% da água será reutilizada, ficando as necessidades de abastecimento de água 60% abaixo do que numa cidade normal.